Sabemos que o leite materno é vital para os bebês. Segundo o Ministério da Saúde , é o único
alimento apropriado para os pequenos até os seis meses de idade. Após este período,
a mamada pode ser acompanhada por papinhas ou frutas.
Porém, algumas mães, principalmente as de bebês
prematuros, enfrentam problemas com a produção de leite materno. “Como a mãe
não fica perto do filho o tempo todo, o estresse é maior, e em alguns casos, a
produção é menor”, explica Joana Saioko Kuzuhara, supervisora técnica do banco
de leite de um hospital de São Paulo.
Os bebês têm mais chances de recuperação e também de viver
com qualidade se a alimentação for exclusiva de leite humano. Aí entra o
importante papel dos bancos de leite. A mãe doa somente o excedente da
amamentação de seu filho. “Esse é o requisito mais importante para o banco de leite”, diz Joana. Qualquer problema de saúde deve ser
avisado previamente e as mães portadoras de HIV, sífilis e hepatite não podem
doar.
Com os pré-requisitos checados, uma equipe do banco visita
a mamãe em casa e explica os cuidados durante a ordenha. “O principal é
armazenar o leite em um frasco esterilizado de vidro e com tampa plástica. Além
disso, ele deve ser congelado imediatamente”, fala Joana. É necessário usar uma
touca, não ficar perto de animais e ter as mãos bem limpas durante a doação.
Segundo Joana, se um único pêlo de cachorro é encontrado no leite, não há
possibilidade de aproveitá-lo.
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